Saturday, January 31, 2009

Glorificar o nome de Deus


Tema: Os Dez Mandamentos
Lição 3. Glorificar o nome de Deus


O 3º Mandamento: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; [Isto é, de ânimo leve, frivolamente, em falsa afirmação ou profanação]; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.” Êxodo 20:7).

Deus concedeu o Seu nome ao homem. Não foi o homem que Lhe atribuiu o nome. Os nomes que Deus nos outorga revelam aquilo que Ele é e não qual deles é. No antigo testamento, Moisés foi inspirado por Deus a escrever YHWH ou Jeová (Gén. 2:4), que significa aquele que existe por si mesmo. Por outras palavras, não foi criado; é eterno. Tão pouco lhes era permitido proferirem o Seu nome.

Então em Mat.1:21 Deus revela o Seu nome: Jesus (que em Hebraico traduz-se literalmente por: Jeová é nosso salvador ou Jeová é nossa salvação) Deus não cessou de existir por Si mesmo mas, na verdade, acrescentou a salvação ao seu nome do Antigo Testamento. Hoje, é-nos permitido a sua menção, unicamente, para salvação e oração.

Ler Isaías 45:23, Romanos 14:11 e Filipenses 2:9-11

O Antigo Testamento declara que todo o ser humano, que alguma vez, haja existido nesta terra, comparecerá perante Deus. O Novo Testamento revela-nos esse evento. Como nos aprontaremos para esse encontro? Através do arrependimento, e tomando o seu nome no baptismo (Efé. 3:15 “Do qual toda a família no céu e na terra toma o nome”). O arrependimento é reconhecer estarmos separados de Deus, devido ao pecado, confessando-o em desgosto ao Senhor e receber o Seu perdão. O baptismo é o que nos é exigido por Deus, através da fé, para que os nossos pecados sejam apagados aos olhos do Senhor. A Bíblia mostra claramente a sua essencialidade e o modo como se deve realizar (Mar. 16:16, João 3:5, Act. 2:38). Dado ao poder atribuído por Deus a este nome, devemos ser deveras cuidadosos na forma como o utilizamos.e como Ele é visto na nossa vida.

Ler II Tessalonicenses 1:11-12

Deus deseja que o seu nome seja glorificado em “nós” e isso sucede ao falarmos e agirmos de uma forma santa. Comportando-nos correctamente, passamos a ser uma inspiração, levando outros a aproximarem-se de Deus, mas procedendo de modo errado, afastamo-los do Senhor. Principalmente, quando alguém o presencia. Isto é o mesmo que tomarmos o nome de Deus em vão. O termo “vão” significa vazio ou inútil. Por outras palavras, tomar o nome de Deus em vão significa não vivermos no santo propósito, para o qual fomos chamados. Portanto, Deus considera essas acções de vãs e inúteis. A única forma de agirmos correctamente é através do enchimento do Espírito Santo (João 3:5 e Actos. 2:38).

Ler Apocalipse 16:9

Ao endurecer o coração, a humanidade ofende a Deus, amaldiçoando-O. No entanto, é necessário que se arrependam e rendam glória ao Seu nome.

Ler Actos 4:12

Sendo o nome do Senhor tão santo e poderoso, facilmente, se compreende a importância de guardarmos o 3º mandamento, sem o usarmos de ânimo leve ou frivolamente, nem para falsa acusação ou profanação. O nome de Jesus Cristo veio até nós através da cruz: pela sua morte, sepultamento e ressurreição, para a nossa salvação. I Pedro 3:18 mostra que o nome de Jesus é o único acesso a Deus.


O nome que Deus nos concedeu para Sua glória é de elevada importância para o Senhor e deverá sê-lo, igualmente, para nós. O 3º mandamento ensina-nos que Deus espera que vivamos de forma a glorificar o Seu nome.














A imagem de Deus

O 2º Mandamento: “Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem. E faço misericórdia em milhares aos que me amam e guardam os meus mandamentos. (Êxodo 20:4-6).

“Mãe, pai, qual é o aspecto de Deus?” Esta é uma pergunta que as crianças vulgarmente fazem aos pais. Além do mais, a Bíblia fala da ”face de Deus” e “ das mãos de Deus”. No entanto, entendemos que estes termos são de interpretação metafórica, isto é, de sentido figurado; não são literalmente atribuídos a parte física divina. As nações pagãs, que viviam ao redor de Israel possuíam muitos deuses em forma de estátuas ou imagens de escultura, aos quais veneravam. Não obstante, os israelitas foram instruídos a adorar somente o único e verdadeiro Deus.

Ler João 4:24:

Jesus afirma que o verdadeiro Deus é “Espírito”. Como poderemos esboçar uma gravura do Espírito? Jesus compara esse mesmo Espírito ao vento (João 3:8) As nações pagãs esculpiam imagens de pessoas e de animais representando os seus deuses, mas como poderíamos, alguma vez, conceber a forma do vento?

Ler João 1:18

Jamais alguém viu a Deus, enquanto Espírito. No entanto, Jesus Cristo, o filho unigénito de Deus, declarou ser a única identidade visível existente do verdadeiro Deus.

Ler Colossenses 1:15

Neste versículo, o termo traduzido por “imagem” pode também significar figura do “Deus invisível”. O mesmo sucede quando me encontro perante si; só poderei observar a pessoa por detrás dos seus olhos, vendo a parte física do seu ser e escutando a sua voz. Isso é o que João 14:8-9, II Cor. 5:19 e I Tim. 3:16 referem.

Ler Isaías 40:18

Ler Romanos 1:20-23

No universo inteiro, jamais conseguiremos visualizar alguma outra forma do Deus verdadeiro. Ele é único e a sua única imagem é Jesus. Portanto, qualquer outra figura é falsa e não corresponde à Verdade. Deus, ao fazer o homem à sua imagem e semelhança, revelou as suas intenções para as nossas vidas, no tocante ás nossas palavras e acções; que agíssemos em conformidade com Ele, ou seja, como Jesus: Jamais devemos orarmos a qualquer ser para além do próprio Deus. Isso seria negarmos a sua existência, desvalorizando a necessidade de alterarmos os nossos caminhos pecaminosos. Porém, ao rendermos a adoração ao único Deus verdadeiro, somos desafiados a tornarmo--nos pessoas melhores.

Ler Hebreus 11:16

Deus deseja que tenhamos um relacionamento pessoal com Ele. Uma vez que Ele é o criador, jamais poderíamos conceber algo que substitua aquele a quem levamos as nossas orações.

O segundo mandamento ensina-nos que Deus nos criou e deseja manter um relacionamento pessoal com cada um de nós. Orarmos a quem quer que seja, para além do próprio Deus, seria não admitirmos a necessidade que temos d’Ele e de um relacionamento pessoal com Ele.